Janeiro de 1324 – Aos 69 anos morria Marco Polo

Saiba mais sobre Marco Polo

O mais ilustre cidadão veneziano da Idade Média hoje tem seu nome associado a um só tema: viagens. Marco Polo estampa nomes de agências de turismo, companhias de ônibus, panfletos de férias e qualquer comunicação relacionada ao assunto! E esta fama não surgiu à toa. Fazer o que ele fez em sua época parecia impossível. A obra que deixou e o dinheiro que ganhou fizeram com que o Ocidente se levantasse para conhecer o Oriente.

Idolatrado por todos os navegadores europeus do período de expansão ultra marítima, o veneziano era filho de mercadores e foi o único homem na época a ter seus relatos publicados sobre os encantos, riquezas e sabores do Oriente.

Em 1271, Marco Polo partiu para Khanbaligh[1], atual Pequim, na China, transformada em capital do império mongol em 1260. Em seu caminho para a Ásia, passou pelo porto de Acre (atual Acre onde ainda hoje há uma rua com seu nome), antiga cidade cristã do tempo das Cruzadas e também por Jerusalém onde levou relíquias da Igreja do Santo Sepulcro para o soberano dos mongóis. Sua jornada possuía o aval do papa que enxergava a possibilidade da efetivação de uma aliança anti-mulçumana e para tanto fez Marco Polo levar uma carta. Dotado de grande carisma, o veneziano conseguiu a confiança do homem mais poderoso do Oriente na época: o imperador mongol Kublai Khan. Assim, Polo tornou-se embaixador e emissário para importantes missões políticas e comerciais, voltadas à expansão do império.

[1]             Ou Khambalic, Cambalic, que significa cidade real ou cidade do Khan. Andreá Doré em: Sitiados página 29.

Poer André Mafra