Publicado em 22/03/16
Páprica
Páprica – Capsicum tetragonum
Picância: 0
Espanhol: Pimentón, Francês: piment doux, Inglês: Paprika
A páprica pode ser chamada de pimenta-húngara ou pimenta-espanhola e nada mais é do que a mistura de pimentões secos e moídos que formam um pó de cor vermelha forte. Seu nome veio do húngaro e trata-se do tempero símbolo da cozinha do país que é o maior produtor mundial. Outro país que se destaca é a Argentina cuja as províncias de Salta e Jujuy ao norte do país, correspondem a uma importante região produtora do pimentón. Durante os meses de março, abril e maio é possível passear para região e se deparar com a secagem dos frutos ao sol, imensos tapetes vermelhos que oferecem um verdadeiro espetáculo para os olhos. Já na Espanha se encontra a páprica extraída do fruto defumado, chamado também de pimentón, em Portugal páprica é o colorau brasileiro, só para confundir um pouco.
Trata-se de é um condimento fácil de ser encontrado e pode ser uma alternativa para aqueles que não gostam de temperos picantes. Além de sabor ela também realça o sabor de muitos pratos, mas não se deve utilizar como corante. Nesse caso dê preferência ao colorau que explico na parte das especiarias brasileiras.
A páprica é uma boa alternativa para ser fazer uma pimenta em pó com ardor mais suave, para tanto basta misturar a páprica. Desse resultando podemos ter uma pimenta mais amena ou uma páprica picante!
Uma das minhas versões preferidas da páprica é a sua versão defumada, cujo sabor e textura faz qualquer molho ficar divino. Ela ainda pode ser utilizada com sucesso em pratos com ovos, legumes, molhos de tomate e queijos, por exemplo. A indústria dos cosméticos não fica para trás e um dos produtos mais curiosos que conheci foi o sabonete de páprica que comprei em uma pequena tenda turística dentro da cidadela dos antigos cruzados na antigo por de Akko em Israel. O “tema” do sabonete me cativou, mas confesso que como sabonete ficou um pouco a desejar, da páprica nota-se somente a tonalidade avermelhada.