Canela do Ceilão

Canela do Ceilão – Cinnamomum zeylanicum

Espanhol: Canela; Francês: Cannelle; Inglês: Cinnamon; Hindi: Dalchiní

É chamada de a canela verdadeira ou cinamomo, o que nos faz concluir que qualquer outra que não seja esta deva ser considerada uma variante falsa, genérica. Possui em sua planta uma pequena parcela do óleo essencial chamado de eugenol, aquele mesmo que se encontra no cravo. Sua produção era feita somente no antigo Ceilão, hoje Sri Lanka e até a chegada a distante ilha no início do século XVI, seu comércio era limitado.

Sua produção é feita da retirada da casca de seus galhos e tronco. Essa casca é seca e enrolada a mão no formato popular de um tubinho com o qual todos provavelmente já se depararam.[1] Seu sabor é delicado, não tão picante com as espécies comuns e seu valor ainda é bem alto.

Seu aroma é fascinante e seus poderes afrodisíacos se espalharam pelo mundo. Sivananda (pronuncie Shivánanda) conhecido Mestre e médico hindu, falecido em 1963, cita a canela também com um dos principais afrodisíacos (kamavardhini[2]) juntamente com a noz moscada, a assa fétida, semente de feno grego, pimenta dedo de moça entre outros.   É um dos importantes ingredientes no preparo em muitos curries da culinária indiana e do chai, o chá indiano. Sua melhor utilização é no toque nos pratos doces, tortas, sobremesa com frutas, pães, pudins e outros. Uma curiosa aplicação que conheci foi o stick imerso no suco quente de maçã, neste caso pode-se utilizar também cravo ou ate mesmo gengibre. Para o preparo de bolos sugiro adquirir a versão em pó, pois triturar em casa aqueles duros paus de canela, ninguém merece. Se quiser encarar, busque um liquidificador pontente.

[1]             Consulte a seção de foto das especiarias.

[2]             Em seu livro Bazaar Drugs página 114. Em sânscrito kama significa desejo e vardha conduzir.