Publicado em 10/04/17
Série Irã- A Rota da seda
A mais famosa rota comercial do mundo estabelece-se em uma linha que partiu da atual China em direção ao ocidente. Atualmente um dos melhores países para redescobrir a rota da seda é o Irã.
Foto: Karina Cordeiro, deserto do Saara, Merzouga, sudeste marroquino
Após a entrada do macedônio Alexandre, o Grande no território persa, no século V a.C temos o fim da poderosa dinastia Aquemênida de Ciro, Dario, Xerxes e outros. A dinastia seguinte já por volta de 100 a. C, os parthians, foi a responsável por estabelecer um intenso fluxo de riquezas afluentes do Oriente. A rota na verdade, tratavam-se de várias, compunham mais de 8 mil quilômetros e levava meses para ser percorrida, para se viabilizar o trajeto, a cada 30 quilômetros havia paradas estratégicas chamadas de caravanserais que podem ser visitadas ainda hoje nas proximidades de Yazd no Iran e possibilitavam aos visitantes descanso e comida e segurança para seguir viagem.
No ocidente os romanos surfaram na próspera via comercial, mas foi com Marco Polo, com a expansão e domínio dos mongóis sobre a rota da Seda, que o ocidente se encantou pela Rota da Seda. O viajante veneziano imortalizou em seu texto os encantos do Oriente e da rota descrevendo as riquezas que por ela fluíam como tecidos com a seda, é claro, pedras preciosas, alimentos e as desejadas e caras especiarias. Com o período dos descobrimentos a partir do século XV, pouco a pouco a rota foi sendo abandonada.
por André Mafra